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🗣️ PALAVRA DE ESPECIALISTA

Reputação das empresas norte-americanas estará em jogo na guerra de tarifas de Trump

Por Daniel Bruin • Portal Knewin

E  vai ficar a reputação das marcas norte-americanas no meio dessa guerra comercial iniciada por Donald Trump? Primeiro foi a Tesla, cujos proprietários estão sendo atacados até em estradas pelo mundo afora, por pessoas que jogam tinta e ovos em seus carros e os xingam.

No Canadá já existe um movimento organizado para boicotar qualquer coisa fabricada no país vizinho, e alguns países da Europa já preparam pesadas tarifas para produtos e serviços que venham do feudo norte-americano. 

As maiores perdedoras devem ser empresas de tecnologia, como Apple, Amazon, Google, Meta e Microsoft, e de produtos de consumo, como Johnson & Johnson, General Motors, McDonald’s e The Coca-Cola Company. Além de serem taxadas, carregarão o estigma de terem a sede nos Estados Unidos, o grande vilão atual na guerra global de tarifas. Mesmo sem querer, serão identificadas como símbolos desta guerra nos mercados estrangeiros.

Será também uma grande oportunidade para a afirmação de marcas de outros países, principalmente da China, que substituirão as norte-americanas na preferência dos consumidores em todo o mundo (e porque serão mais baratas também).

Sua reputação será abalada? Até onde políticas econômicas de governo podem afetar a imagem das empresas? Importante acompanhar.

🌎 ECONOMIA GLOBAL

Guerra Comercial: EUA aumentam tarifas contra a China e impactam mercados globais

Em uma escalada da guerra comercial, os EUA aumentaram as tarifas sobre produtos chineses para 145%, desencadeando retaliações da China, que impôs tarifas de 84% sobre produtos americanos e restrições a empresas dos EUA. 

A União Europeia também reagiu, anunciando tarifas sobre produtos americanos em resposta às taxas impostas por Trump sobre aço e alumínio. Essas medidas geraram turbulência nos mercados globais, com quedas em bolsas de valores, títulos do tesouro americano e no dólar.

A situação, inicialmente agravada pela inflexibilidade de Trump, teve uma reviravolta com o anúncio de uma pausa de 90 dias nas tarifas americanas para diversos países (exceto China e Brasil). 

Esse recuo levou a uma recuperação nos mercados, com as bolsas americanas registrando altas expressivas. No Brasil, o dólar caiu, e o Ibovespa reagiu positivamente. A guerra comercial, no entanto, continua a ser uma ameaça à economia global, com riscos de recessão nos EUA e estagnação global. Acompanhar os desdobramentos dessa disputa e seus impactos nos mercados é crucial para empresas e investidores.

Leia também:

• Vivo, maior marca de celulares da China, chega ao Brasil com o nome Jovi (G1)

• Como Japão 'parou no tempo' depois de milagre econômico (BBC)

🚀 FALANDO DE LIDERANÇA

Liderança em 2025: Adaptando-se à Nova Era

A liderança em 2025 exige mais do que expertise técnica. Os líderes precisam ser ágeis, empáticos e comprometidos com o bem-estar das equipes, utilizando a inteligência artificial como parceira estratégica para potencializar a tomada de decisão e o processo de  inovação. 

A "coliderança" com máquinas, baseada em dados e humanização é uma tendência cada vez mais próxima da nossa realidade, exigindo adaptação, aprendizado contínuo e diversidade de pensamento para lidar com os desafios postos.

Liderar exige flexibilidade, transparência, autenticidade e atenção à saúde mental, que somadas às Inner Skills, complementam as habilidades essenciais do líder moderno.

Não só palavras, mas atitudes voltadas para a governança, a cibersegurança e a sustentabilidade são fundamentais para o que o líder possa integrar tecnologia, humanização e visão de longo às suas estratégias tendo o ano de 2025 como ponto de partida rumo ao um futuro cheio de oportunidades e desafios.