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A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mundo, mas seu apetite insaciável por energia está gerando preocupações sobre seu impacto ambiental. A demanda crescente por processamento em data centers, impulsionada pela IA generativa, está colocando em xeque a sustentabilidade do setor tecnológico. 🌎

A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que o consumo de eletricidade dos data centers duplicará entre 2022 e 2026, atingindo o equivalente ao consumo do Japão, um país com 125 milhões de habitantes.

Essa realidade já causa tensões em países como a Irlanda, que enfrenta uma moratória na construção de novos data centers, e leva outros governos a reavaliar os incentivos fiscais oferecidos ao setor. Nos EUA, a corrida por data centers compete com o crescimento da indústria, aumentando a pressão sobre as redes elétricas.

Mas por que a IA consome tanta energia? Um estudo da Hugging Face, publicado na conferência ACM FAccT '24, revelou que a IA generativa, como o ChatGPT, pode consumir até 33 vezes mais energia do que sistemas de IA tradicionais.

Isso ocorre porque a IA generativa cria conteúdo do zero, processando grandes volumes de dados para gerar textos, imagens e outras mídias.

Diante desse cenário, a indústria busca soluções para tornar a IA mais sustentável. Investir em chips de alto desempenho e maior eficiência energética, como os Grace Blackwell da Nvidia, é uma das apostas.

Outras iniciativas promissoras incluem a reutilização do calor residual dos data centers para aquecer edifícios e a construção de instalações com geração de energia própria, como a energia solar.

A própria Google, gigante da tecnologia e pioneira em IA, está sentindo os efeitos desse dilema energético. Suas emissões de carbono aumentaram 48% nos últimos cinco anos, impulsionadas principalmente pelo crescimento dos seus data centers. A empresa reconhece os desafios de atingir a neutralidade de carbono até 2030 e aponta a IA como um fator de incerteza nesse caminho.

A IA tem o potencial de trazer inúmeros benefícios para a sociedade, mas é preciso encontrar soluções para mitigar seu impacto ambiental e garantir um futuro sustentável. A colaboração entre empresas, governos e pesquisadores é essencial para superar esse desafio e criar uma IA verdadeiramente sustentável.

Em um mundo hiperconectado, a reputação de uma marca pode ser construída ao longo de décadas e destruída em questão de dias. A crise da Boeing, que se arrasta desde 2018, e os recentes questionamentos sobre o Nubank ilustram a importância de uma gestão de reputação estratégica e proativa.

Após dois acidentes fatais com o 737 Max, a Boeing enfrenta uma crise de credibilidade sem precedentes. A empresa perdeu mais de 30% do seu valor de mercado, seus lucros despencaram e os pedidos de novos aviões caíram drasticamente.

A Boeing tem sido acusada de priorizar lucros em detrimento da segurança, comprometendo a qualidade de seus produtos e manchando sua imagem de forma duradoura.

O Nubank, banco digital que revolucionou o setor financeiro no Brasil, também se vê às voltas com uma crise de imagem. Clientes têm encerrado suas contas após polêmicas envolvendo uma de suas fundadoras e um ex-funcionário. A percepção de que a empresa não se posicionou de forma clara diante de questões éticas e sociais têm abalado a confiança dos usuários.

Esses casos mostram como a reputação é frágil e pode ser afetada por fatores diversos. Ações e declarações de líderes e funcionários, a qualidade dos produtos e serviços, a forma como a empresa se relaciona com seus stakeholders e a maneira como lida com crises podem impactar positiva ou negativamente a imagem da marca.

Um artigo publicado pela Knewin destaca a importância da gestão de reputação para o sucesso das empresas, especialmente nos setores de Comunicação e Marketing. A análise de dados, o monitoramento da mídia e a construção de uma narrativa coerente e transparente são ferramentas essenciais para proteger e fortalecer a reputação da marca.

O case de sucesso do Grupo CCR, que utiliza a inteligência de dados para gerenciar sua reputação, demonstra o valor de uma abordagem estratégica.

Em um mundo onde a informação se propaga com velocidade e alcance sem precedentes, proteger e fortalecer a reputação da marca é essencial para garantir a confiança dos clientes, investidores e demais stakeholders.

Ignorar a gestão de reputação é um risco que as empresas não podem mais se dar ao luxo de correr.

IA Sustentável: O Dilema Energético da Inteligência Artificial ⚡️

A Reputação em Xeque: Da Queda da Boeing à Crise do Nubank ⚠️